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Mostrando postagens de março, 2017

Comunidade Quilombola de Tapereira.

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contraste social                        A região do jari, vasta de uma biodiversidade inestimável, onde o social tem a sua disparidade, o rico e a miséria entra em contraste por fumaças brancas e negras, cortadas por um rio. Ao desembarcar nesse cenário fascinante em busca de um passado; ainda que distante e, totalmente fora de uma compreensão lógica de nossos ancestrais. Nossa viagem inicia no dia 30/07/11 as 5:00 da manhã João Ataíde, Rivanda Lino, Marlucio Cabral e Gabriel Penha, nos acompanhando nessa odisseia rumo ao desconhecido, o senhor Josivaldo (neguinho).  Rivanda Lina, Josivaldo (Neguinho), Cabral e João Ataíde.            A proposta era de chegar a uma comunidade chamada Tapereira; que no momento não sabíamos o significado. Nossa chegada a Laranjal do Jarí foi as 13:00 de sábado,onde pernoitamos e logo pela manhã do domingo pegamos a balsa atravessamos para Monte Dourado as 6:00 ,munguba do Jari (Beiradinho), e Aterro do

Manifesto de indignação contra o desrespeito e desvalorização

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  No Dia Internacional de Combate ao Racismo, movimentos lançam Manifesto de indignação contra o desrespeito e desvalorização Hoje, Dia Internacional de Combate ao Racismo, instituído pela ONU, nós,  lideranças e representantes de movimentos e comunidades afrodescendentes do Amapá, declaramos indignação com a maneira que este segmento é tratado pelo Governo do Estado, especificamente pela Secretaria de Cultura ( Secult), que ao longo dos meses vem desrespeitando nossas tradições e história, a exemplo dos sucessivos adiamentos do evento Virada Cultural, e da falta de apoio e incentivo para nossas manifestações populares, como Ciclo do Marabaixo e Encontro dos tambores. Na última semana tomamos conhecimento que a Virada Cultural, fruto de nossos anseios e mobilização, foi mais uma vez adiado, após a responsabilidade da realização ser transferida para a Secult. Foi garantida uma emenda no valor de R$ 1 milhão, que está disponível, porém, devido aos constantes desencontros de inform

Cleane Mayara da Costa Ramos, a nova revelação do Marabaixo

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            Cleane Mayara da Costa Ramos          Nascida em 25/02/2002, filha de Marinildes Costa e Clebson Ramos, tendo como avós paternos Carlos Roberto Ramos e Maria José Miranda e, maternos Mateus R.da Costa e Joaquina Menezes, uma união das famílias mais tradicionais de Criau e Casa Grande, fecundaram a menina que já nasceu com o ritmo do marabaixo nas veia, sendo que além de cantar, Cleane ainda entoa a caixa de marabaixo, com uma acentuação peculiar que chama atenção, o compasso do toque da caixa de marabaxo são diferenciados de tocador para tocador de comunidade para comunidade, sendo que o de Cleane personifica o ritmo peculiar ao criau.          Cleane, hoje aos 15 anos, vem se firmando como uma verdadeira cantadeira e tocadora de marabaixo, coisa que poucas mulheres conseguem fazer: tocar e cantar ao mesmo tempo, menina de voz forte e grave, tem uma segurança e chame em suas apresentações. vale lembrar um pouco do início na vida artíst

COMUNIDADE QUILOMBOLA DO ROSA

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 foto Joelma Menezes  reunião comunitária                    Quando pensamos em quilombos do Amapá, pensasse logo, na sua origem, como eles chegaram, Reis e Gomes (1996), afirmam que por onde houve a escravidão, houve a resistência e de varias formas, o que para muitos negros e negras d o extremo norte, não foi diferente, a fuga e formação de grupos de escravos fugidos é apontada como a mais típica, no Brasil.                Alguns quilombos, deve-se a origem por herança das terras de seus donos, outras apropriação mesmo, nesse caso do Rosa, que segundo documento foi feito o registro junto ao INCRA no dia 29 de Novembro de 1900, foi realizada por Josino Valério de Azevedo Coutinho, a posse é datada de 22 de fevereiro de 1902, no titulo consta, as dimensões exatas da área conforme foi registrado – Roza, (escrito com Z), à margem do Rio MatapY (escrito com Y), lado Esquerdo afluente do Rio Amazonas, município de Macapá , ainda se medindo em Légua de f