I caminhada em conscientização da Anemia Falciforme.

O dia 19 de junho de 2017 marcou a I Caminhada em Conscientização sobre a Doença Falciforme, a data marca também o dia Nacional, uma realização da Associação de Pessoas com Doença Falciforme do Estado do Amapá (APDFAP), que contou com a participação dos movimentos sociais como o IMENA e da única parlamentar que se fez presente, deputada Cristina Almeida.





A caminhada aconteceu entorno da praça Floriano Peixoto, como forma de dar visibilidade e desmistificar as faces dessa doença.


Para Angelica Barbosa, presidente da associação, a caminhada tem o cunho de conscientizar a população sobre a doença falciforme.

"Muitos têm e não sabem, passam a vida tomando Benzetacil e a tratam como reumatismo. Por esse motivo, andamos para chamar a atenção de todos" ressaltou a presidente.

Segundo dados apresentados pela associação, existem cerca de 160 casos em tratamento no estado; sem contar os que fazem tratamento fora do estado por conta própria, um tratamento que apenas diminui o tempo de transfusão sanguínea, pois se trata de uma mutação genética que ataca os glóbulos vermelhos que se recompõe na transfusão.



Para Maik Mota Amanajas, que foi coordenador do núcleo falciforme do estado, a maior dificuldade é a divulgação e conhecimento da doença.

"Alguns setores da saúde pública desconhecem o diagnóstico, uma doença que deve ser acompanhada desde - a triagem neonatal faze 3, - o popular teste do pezinho”, destacou.

Os principais sintomas da doença, nota-se, em grande parte, pelo aumento de infecções, síndrome da mão em pé, inchaço nas articulações, imunidade baixa; uma doença que pode levar a morte. Antes falava-se, que a doença falciforme, atingia em grande parte da população negra, questão que vem sendo derrubada, pois atinge a todos, mostrando que as misturas feitas entre brancos e negros fez uma doença que não escolhe cor” finalizou Maik.



 
Clotilde Freitas Costa de 27 anos, grávida de 11 semanas, descobriu com sete anos de idade sua doença, que herdou de sua mãe, mesmo assim, teve que fazer muitos exames ate ter um diagnostico, a mesma toma Hidroxiureia (HU) (constitui o avanço mais importante no tratamento de pacientes com doença falciforme), remédio cedido pelo estado que ajuda amenizar as dores a mesma não sabe como vai ser, pois por conta de sua gravides, teve de suspender a medicação, “ o sociedade precisa saber de nossas dores, ressaltou Clotilde.


A programação seguiu na praça floriano peixoto ate as 19hs, com apresentações de teatro, capoeira e vários parceiros que se pautaram para chamar atenção da sociedade.


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