INCRA inicia estudo antropológico no Igarapé do Lago do Maracá.

INCRA inicia estudo antropológico no Igarapé do Lago do Maracá. Trabalho será feito com emenda da deputada Janete



Neste final de semana, o chefe do Serviço de Regulamentação dos Territórios Quilombolas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA/AP, Mateus Pagliarini, apresentou aos integrantes da Associação Quilombola dos Remanescentes das Comunidades do Igarapé do Lago do Maracá a arqueóloga que fará o estudo antropológico da área, um dos passos para demarcar e regularizar a terra.


O recurso dessa atividade é resultado de emenda da deputada Janete Capiberibe (PSB) no valor de R$ 500 mil, que vai beneficiar também Santa Luzia do Maruanum, Curralinho, São João I do Maruanum II, Campina Grande, em Macapá, São Miguel do Macacoari, em Itaubal, Igarapé Lagoa do Maracá, em Mazagão, e Alto Pirativa e Santo Antônio do Matapi, em Santana.


A associação engloba as comunidades quilombolas Fortaleza, Laranjal, Mari, Joaquina e Conceição, onde ocorreu a apresentação da antropóloga Francis Marina. As equipes da deputada Janete e do senador Capiberibe participaram da reunião e acompanharão o trabalho por meio da Gestão Compartilhada, junto com a comunidade.


O presidente da associação, Nilton da Conceição Videira, disse que a demarcação e regularização da área quilombola era um desejo antigo da comunidade que começa a se tornar realidade. "Sabemos que é um longo caminho, mas o importante é que hoje já foi dado um grande passo e queremos reconhecer o empenho da deputada Janete na construção de todo esse processo", comentou Nilton Videira.


Mateus Pagliarini informou que é a partir do laudo antropológico que vai se definir a área quilombola do Igarapé do Lago do Maracá. Primeiro, vai se identificar e coletar informações das famílias que estão dentro da área. Em seguida, abre-se o prazo para que as pessoas que se sentirem afetadas possam contestar o trabalho do INCRA.


Depois, vem portaria de reconhecimento da área e, logo em seguida, a parte considerada a mais difícil, que é a retirada dos ocupantes não quilombolas. Por fim, a etapa de demarcação e a titulação. "É um processo longo, mas faremos todo empenho para concretizá-lo o mais rápido possível", esclareceu Mateus Pagliarini.

fonte: Assessoria de comunicação Janete Capiberibe

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