Comunicadores do Amapá em situação de abandono por parte do empregador.


Paulo Monteiro operador de áudio

Diariamente estamos em volta com a enfermidade de um profissional de comunicação no Amapá, pois a maioria não tem registro profissional nem constitui vinculo com as rádios em que trabalham, a maioria desempenha o seu trabalho contratado pelo dono do programa que compra horário da radio, vendendo comerciais, Merchandising, enfim, uma profissão que precisa ser reconhecida para ao menos dar dignidade na sua velhice. Nessa quinta (24), conversei via watsap com o presidente do José Maria que me informou. Acompanhe.

segundo o presidente no inicio desse ano (2017), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado do Amapá, fez um levantamento dos comunicadores que estavam doentes e foram detectados um montante de doze (12), entre eles os operadores de áudio Valbenes Santos e Paulo Monteiro, diante dessa informação o sindicato, promoveu uma aula de zumba, para assim angariar alimentos, fundos, a esses profissionais esquecidos pelo sistema radiofônico que tanto, contribuíram para o crescimento no Amapá. Questão "paliativo" que não resolve.
Valbenes Santos operador de áudio

O presidente José Maria marcou algumas audiências com o INSS e foi passado a situação ao superintendente, juntamente com a equipe técnica que cuida dessa questão, onde foi esclarecido a realidade da imprensa amapaense onde a maioria doente, sem registro profissional, sem contribuição previdenciária, diante disso, esses poderiam ser assistidos em receber benefícios só que apenas as famílias poderiam recorrer, onde foi dado todas as instruções, no primeiro momento tem de fazer o cadastro pelo 135, depois se encaminhar pessoalmente ao INSS para fazer o procedimento, para ter acesso a um salario mínimo para depois passar pela pericia para então receber a aposentadoria.

Relação especifica ao Valbenes, a família não procurou esse beneficio, assim como outros que passam pela mesma situação. Ressaltou o presidente José Maria, infelizmente no caso que estamos discutindo ninguém foi, é triste ver como ele anda, parece que os companheiros de comunicação não pensam que cada um de nós podemos ser os próximos, pois ninguém pede para adoecer.



Palavras chaves: comunicadores enfermos, abandonados pelo empregador, registro profissional.

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