#Seletivas do II festival cantando Marabaixo


foto: Maksuel Martins

O II Festival Cantando Marabaixo nesse ano tem um diferencial, estão acontecendo seletivas nas escolas públicas de Macapá a exemplo do ano passado que foi tímida, nesse ano serão mais e, elas estão recebendo um reforço de monitores de peso, como o Artur Sacaca, Marcelo Coimbra, Elísia Congo, respectivamente Laguinho e favela. Comemora a coordenação pela participação e procura das escolas públicas nesse projeto. 
foto Macksuel Martins

Nessa oficina que aconteceu nesta quarta (27) na escola General Azevedo Costa, contando com participação: Escolas Edgar Lino, Augusto dos Anjos, ambas se preparando para o II Festival Cantando Marabaixo, além dos oficineiros, estiveram o professores Dinho, Ricardo Pontes, Paulinho do Rosário; professora Mirian, entre outras ; grandes incentivadores da cultura do marabaixo. 

foto Macksuel Martins
Das 30 musicas que iram disputar, 10 virão da SELETIVA ESTUDANTIL, que acontecerá no Dia 21/10 na quadra da Escola Jesus de Nazaré as 17hs. Como é um PROJETO PILOTO, precisamos de no mínimo 12 escolas e no máximo 15, para realizar a SELETIVA.
foto Macksuel Martins

Uma boa iniciativa do movimento Nação Marabaixeira que além de deixar a todos em par de igualdade, ainda ajuda na divulgação da cultura nas escolas; resinificando o contexto.  Estão de parabéns a coordenação na pessoa de Carlos Pirú; grande incentivador das culturas populares que vem se dedicando nos últimos anos ao marabaixo de forma sistemática.

No I festival Cantando Marabaixo (2016), em sua primeira edição foram 4 finais de semanas na comunidade de curiau/criau na Maloca da Tia Chiquinha, esse ano, será realizado no centro da cidade, como trata-se de uma homenagem a grande baluarte da cultura no bairro da Favela o lugar não poderia ser outro, justamente nas instalações da escola de Samba de Maracatu da Favela na Rua Pe. Júlio M. Lombard.

Nota - Dona Gertrudes, tem na sua biografia a resistência como marca, a história registrou que ela juntamente com os “seus”, fincaram os pés e só saíram de frente da cidade, por conta da imposição do então governador Janary Nunes, fato que segue como os projetos de higienização do pós Brasil colonia, ao qual chamo de segregação racial, dessa forma, subiram as ladeiras e estabeleceram moradas no hoje bairro de Santa Rita.

O festival acontecerá em quatro finais de semanas, onde as escolas participantes das seletivas, estarão mostrando suas composições e conhecimento da arte do marabaixo, como essa seletiva acontecida na manhã de hoje (27) na Escola General Azevedo Costa, ainda terão outras antes de inicio do II Festival Cantando Marabaixo.

O II Festival vai acontecer 03, 04 e 05 de novembro 2017, com uma grande final que será realizado na quadra da escola de samba Maracatu da Favela, com a presentação das musicas selecionadas. Os ganhadores dividirá uma premiação no valor de 6 mil reais:  1º leva três mil, 2º dois mil e o 3º mil reais e troféu, ainda terá apresentação das bandas Afro – Brasil e Afro ritmos.

O espaço será como a feira preta para quem já viu, vendas, exposições, desfiles, tudo vai ter nesse dia. uma proposta bastante significante para uma cultura em constante movimento.

Palavras chaves: Festival cantando marabaixo, Amapá, Macapá, Brasil.

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