XXII - Encontro dos Tambores
O
primeiro dia de encontro dos tambores de 2017, teve seu inicio com a Missa do Quilombo, momento impar de um festa que já duram 22 anos,
missa que encerou com o hino da umbanda numa celebração em que a
igreja não é a verdade absoluta – padre e pais de santos
congregam do mesmo Deus.
No
intervalo um documentário norteou os primeiros visitantes que não
conheciam historia de luta do centro de cultura negra, onde parte
das personalidades do movimento negro deram sua contribuição do que
é esse momento de encontro dos tambores e a representatividade do
centro de cultura negra.
Logo
em seguida as comunidades fizeram os tambores runfar entre o batuque
e o marabaixo, onde a roda crescia a cada apresentação, o espaço
ficou pequeno e brancos e negros celebraram o grande Zumbi, alias o
encontro dos tambores desse ano é uma homenagem justa a Raimunda
Ramos que nos deixou não faz um mês.
A
beleza negra sempre muito presente no centro, indumentarias que cada
dia já fazem parte da moda afro amapaense, roupas coloridas e
floridas rodopiam pelo terreiro e se misturam aos jovens que se
deliciam a goles de gengibirras e cervejas e o tempo na roda parece
não passar.
Após
as apresentações das comunidades foi vez do grupo de caiena que faz
um pagode diferente, misturado a tambores da cultura tradicional do
casico, e foi isso que aconteceu, as três (3) horas da manhã deu-se
por encerada a primeira noite de encontro dos tambores, onde uns
chamam de centro de cultura negra o que eu me refiro de republica
independente dos negros do Amapá
viva
zumbir viva o encontro dos tambores.
Palavras chaves - Encontro dos
tambores - comunidades quilombolas- Jeitinho Kriolo
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