Início do ciclo do Marabaixo na Favela
As caixas
rufaram nas bandas da favela (Santa Rita) nesse sábado 31, foi o início do ciclo do marabaixo
2018, no barracão da Dica Congó, onde contou com a participação do marabaixo da comunidade
do Coração, na tia Gertrudes Mãe e filha ditaram os cantos dos imortais; com uma responsabilidade
de perpetuar essa manifestação que passa de geração a geração, salve a Santíssima Trindade; o ciclo é a comunicação constante da ancestralidade com os marabaixeiros, num misto de fé e devoção.
viva o divino Espirito Santo pelas bandas do laguinho nos barracões
de mestre Pavão e Tia Biló .
Uma manifestação
ancestral que se reinventa, onde não é só o canto pelo canto, nem o dançar só
por dançar; as famílias interagem pela fé. O ciclo sobretudo, estabelece uma
meta de dar significado da existência dessa manifestação, antes restrita a famílias.
Serão
intensos três (3) meses de ladainhas, festas profanas e muitas rodas de
marabaixo, para no dia 16 de junho, dia do marabaixo, encerar com um diálogo que falará da importância
do engajamento da manifestação com as políticas afirmativas – gira roda, roda
gira.
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