CAMINHADA LAGUINENSE




Sábado (25) de caminhada de conhecimento no bairro do laguinho, uma iniciativa da escola estadual Augusto dos Anjos em parceria com o movimento marabaixeiro do bairro do laguinho em parceria com a escola estadual Edgar Lino. O diferencial dessa caminhada é o trajeto com paradas programadas contando a história de personalidades e instituições com relevância na formação social do bairro do laguinho.

Esse ano o itinerário partiu da escola Augusto dos anjos com a primeira parada na casa de dona Raymunda Ramos, sua contribuição foi sempre a guarda do mastro da festa do ciclo do marabaixo ela empresta a sua residência aos festeiros para no dia seguinte o mastro ser erguido, seguindo a caminhada não poderia deixar de passar na casa da Tia Biló herdeira da cultura do marabaixo filha de Julião Ramos.

Logo após os alunos, professores foram recebidos por integrantes da escola de samba Piratas estilizados onde foram recepcionados pelo vice e presidente da agremiação, Roberyo Leite e Jorge Alberto contaram um pouco do pavilhão laranja, e tudo registrado.


Na sequência a sede do grupo escoteiro Veiga Cabral sendo o primeiro grupo fundado no Território Federal do Amapá, contribuiu na formação de muitos jovens no bairro, o chefe Humberto foi muito lembrado.

Uma caminhada cheia de curvas, pois todos visitaram o poço do mato, primeira unidade de abastecimento de água no bairro, na subida da ladeira a parada obrigatória foi o banco da amizade, é por onde os personagens do bairro viram causos e pessoalidades. 

Fazendo mais uma curva a casa a ser visitada foi a do Sacaca, os familiares já os agradavam e apresentaram um museu particular do entre outras coisas o rei momo do carnaval de Macapá, quando perguntados por um aluno qual a profissão de seu pai a professora Lídia disse: “eu nem sei porque ele fazia tanta coisa”, na frente uma entrada na avenida mãe luzia, na casa dos familiares de professor Edgar Lino e do professor Raimundo Maciel o pai de Marileia Maciel   


Logo o narrador apresenta o centro de cultura negra, com uma parada obrigatória na residência do conhecido Tio Arim, que para não perder o costume deu logo um conselho: Vão estudar, um senhor que assiste a tudo no vai e vem do bairro dando conselho e feliz por ser homenageado

Chegando na Igreja de São Benedito a deputada Cristina Almeida se pronunciou, ela é autora da lei Lei nº 1815/2010, que institui no âmbito municipal de Macapá o aniversário do bairro. Enfim a caminhada chega ao final na praça Chico Noé e de frente da escola Edgar Lino com muito marabaixo aos participantes.

#caminhadadolaguinho

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